domingo, janeiro 22, 2006

Arquivo X: sessão de sábado!


Tenho que confessar, não sou um grande conhecedor de Arquivo X! Calma, sei que para alguns isso é como se fosse dizer uma heresia ou uma indelicadeza, coisas desse tipo... mas é isso. Simplesmente não tive oportunidade de saber mais. Meu conhecimento se limita a leituras superficiais e opiniões de outrem.
Porém, eu presentia que... se assistisse a esse programa, eu iria adorar. A verdade mesmo é que nunca tive uma vontade atroz de buscar loucamente ver esse verdadeiro objeto de adoração de muitas pessoas que conheço. Sempre, buscava desculpas. Ou o sinal da Rede Record era uma merda e não dava para ver direito ou sempre perdia o dia que passava na Fox, ou sei lá que canal.
Mas o mundo dá voltas e nos propicia ocasiões para descobrir coisas interessantes que ignoramos durante um tempo. Ontem, isso aconteceu. Sem fazer nada, na pasmaceira de um sábado monótono, tava passando uma de muitas reprises de Arquivo X no canal FX. Resolvi vê (finalmente, hein?) e pude conferir o final da quinta temporada, num episódio intitulado “O Final” (tãtã!). Esquecendo um pouco da falta de originalidade do título, o que tenho a dizer se resume a poucas palavras: o seriado é bom, muito bom mesmo.
Tem tudo que deveria ter num programa de TV: suspense, tensão, um enredo legal, personagens vivenciando o clima da história e ótimas atuações. O que torna essa descoberta melhor ainda é que sabemos que a TV nos bombardea com coisas sem profundidade e, freqüentemente, negligencia a capacidade intelectual do telespectadores. Quando descobrimos um programa como Arquivo X, vem logo o pensamento: puta m..., demorei tanto tempo para ver isso, por que fui tão idiota?
O episódio citado é sobre um menino de 12 anos que consegue ler os pensamentos das pessoas. Com esse dom, ele se torna um fenômeno em partidas de xadrez porque, facilmente, sabe o que seu adversário irá fazer num jogo. Ele pode ajudar Mulder e os agentes do Arquivo X a responder inúmeros enigmas. Em meio a trama, o relacionamento entre Mulder e Scully começa a ser abalado pelo surgimento de uma ex-namorada de Mulder e também agente do FBI.
Foi um incrível entretenimento que aumentou ainda mais minha vontade de assistir mais episódios. Excelente história e personagens convincentes que trata os fãs com o respeito devido. Era só isso que eu queria encontrar num programa e pude encontrar. Por hoje, conseguir saciar meus neurônios. E amanhã, o que farei?
Viviane, por favor, dava para emprestar o box da primeira temporada?
P.S. Viviane, sei que é impossível o empréstimo, foi apenas uma frase de efeito para terminar meu texto e mostrar como estou tão alucinado para assistir a todos os episódios de X-Files!
Só para terminar, alguém, em Jequié, comprou algum box de Arquivo X? Por favor...

3 comentários:

Viviane Fontoura disse...

Bem-vindo ao fascinante mundo dos Excers. Prepare-se para muito em breve estar fazendo referências sobre a plausibilidade do estado do Oregon, a cor da pele dos reticulanos, e soltando frases do tipo "a verdade está lá fora" e "não confie em ninguém" nos contextos mais absurdos.

Já se apaixonou pela Scully?

;)

Vi

GGUEDES disse...

Pablo,
Parabéns, você chegou no mundo ARQUIVO X. Isso significa que é o início de um vício sem cura. Congratulations, dear friend.
Namarië,
Gal

Iris Taína Daval de Oliveira disse...

Oi Amor,
Legal vc ter feito + uma descoberta..é sempre bom descobrirmos coisas interessantes´.
Tô passando rapidinho pra ñ perder o costume de comentar..hehe.
Bjinhos da SUA Íris