quarta-feira, maio 31, 2006

Post sobre Nada!

A semana tem sido cansativa. Ainda persiste a gripe chata, constante e ininterrupta. Tenho que descansar urgentemente só que o trabalho não me deixa fazer isso. É nessas horas que penso que o dinheiro traz felicidade. Somente nessas horas!
Gostaria de ser rico e não precisar fazer nada. Me entendam: não reclamo do trabalho, gosto muito e trabalho como um touro, só que nessas circunstâncias, é preferível, não fazer nada. Mas, vou parar a choradeira geral. Talvez esqueça um pouco a atual situação falando algo que eu gosto. Então, vou falar sobre filmes. Não... não dar, nem tenho visto muitos filmes ultimamente. Vou falar sobre futebol... novamente não dar. O MENGÃO não tá jogando bem e para piorar o técnico insiste em colocar Obina. Pelo amor de Deus, Ney Franco! Pára com isso! Já sei. Vou falar do livro de Hornby que estou lendo (vide post abaixo). É melhor não continuar também. A gripe tem me deixado mole pra p... Não estou conseguindo me concentrar direito e estacionei na página 100. Por enquanto está bom, mas tô estacionado na página centenária.
Ah tive um idéia melhor. Farei uma resenha do novo Box com a primeira temporada do desenho “King of the Hill” (Rei do Pedaço). E, foi mal. Me lembrei que a Saraiva ainda não mandou minha encomenda. Estou até hoje aguardando ansiosamente o correio bater na minha porta com os preciosos DVDs (já falei alguma vez que adoro King of the Hill, não tanto quanto The Simpsons, mas gosto muito!). Só me resta apelar para o basquete (I love this game). Só que não demorar muito para me lembrar que o Detroit Pistons (time que torço) está a 1 passo de ser eliminado dos Playoffs (acho que iremos reverter, tenho uma leve impressão) e nunca mais joguei minha bolinha, nem bati meu baba, afinal, como todos sabem: estou com uma gripe infernal.
Enfim, só posso dizer: I’m sorry! Realmente, desculpe-me, mas juro que tentei escrever um post de qualidade, só que não tive assunto. É chato fazer você chegar a esse ponto do texto e não ter nada de volta. É como se eu prometesse a Terra-Cheia-de-Mulheres-Bonitas-e-Peladas para os homens e O-Príncipe-Encantado para as mulheres e, no final, mostrar uma terra árida e deserta para o primeiro grupo e um careca roceiro montado num jegue para o segundo grupo. Novamente, vou apenas dizer: Foi mal! Leve para o lado bom da coisa. Pelo menos, você leu um texto, mesmo que ele fale sobre nada, um texto foi lido. E a sua média diária de horas de leitura por dia... aumentou!!!
Deixando o cinismo de lado, a única promessa que vou fazer e vou cumprir nesse exato momento é a certeza de que meu próximo post vai ser melhor do que esse. Na verdade, como você pode mesmo comprovar, caro leitor, é quase impossível fazer um post pior do que esse que você está lendo. Corrigindo, tira o “quase” da frase anterior. É melhor só dizer: é IMPOSSÍVEL fazer um post pior do que esse que você está lendo.

quinta-feira, maio 25, 2006

Uma Longa Queda by Nick Hornby

Como todos sabem, sou fã confesso dos livros de Nick Hornby! Tenho todos! Mas não li todos. Na verdade, li quase todos. Falta de tempo. Anyway, adoro seus livros porque não são chatos, possuem uma linguagem peculiar para romances, inauguraram uma nova forma de narrar uma história, enfim, os motivos são muitos. O meu favorito é: Alta Fidelidade! Normal! Não poderia ser diferente. Agora, no Brasil, o seu novo romance foi lançado. Se chama Uma Longa Queda (Editora Rocco). Comprei, lógico, e já estou lendo. Tô no começo. Mas antes de ler, fiquei receoso. Na Revista Entre Livros, na seção do The New Times Review, li uma crítica que detonava o livro. Falando mal principalmente dos clichês e do enredo que (dizem) não é muito criativo! Mas fã é fã. Tinha que conferir pessoalmente. E não seria um crítico do The New Times que me faria mudar de opinião. Sou fã até debaixo d'água! Fazendo uma analogia: é como se o Flamengo começasse a perder, perder, perder o tempo todo. Mesmo assim, continuaria torcendo pelo Mengão. Iria torcer até mais porque o time estava precisando de mim. Com Hornby, é a mesma coisa. O cara é criativo, mesmo alguém dizendo que seu livro é uma merda (coisa que até agora não concordo, mas estou apenas na página 54), irei torcer pelo livro. Se for uma merda, o cara ainda tá vivo. Pode lançar um melhor no próximo ano. Por isso, eu posso afirmar o que sou. Sou um leitor/torcedor. Não sou analista de futebol, não sou crítico literário, sou apenas um torcedor, ou melhor, nesse caso, sou apenas um fã torcendo por um gol e a conquista do campeonato, ou melhor (novamente e re-estruturando a sentença), sou um leitor desejando ler um bom livro!