quinta-feira, novembro 13, 2008
What I have been doin' lately...
quarta-feira, novembro 05, 2008
E a vida segue seu rumo...

domingo, outubro 26, 2008
Um Artigo a ser criticado (ou para ser lido)
Há muito, muito tempo atrás, numa galáxia muito, muito distante, eu escrevia num jornal universitário intitulado IN-CULTU. O tempo passou, a minha vida mudou, mas parece que algumas coisas continuam da mesma forma ou, até, pior. Naquele tempo, escrevi um artigo sobre como os universitários brasileiros liam pouco... Pra meu espanto, parece que essa afirmativa continua sendo verdade, de qualquer maneira, estou reproduzindo esse artigo, não por causa da nostalgia e do orgulho que tive ao escrever isto, mas porque uma pessoa que conheço pensa que a universidade (pública) só é lugar para «intelectuais», cabeças privilegiadamente pensantes e blablablá... de difícil acesso... Besteira, né? Esse artigo é para você (que sabe quem é). Não pense que algo é impossível, somos do tamanho dos nossos sonhos quando realmente persistimos ao tentar alcançá-los, ao torná-los realidade. Acredito em você, porém, é preciso você primeiro acreditar realmente em você e correr atrás. Vou estar aqui torcendo por isso… sempre.
UM ARTIGO A SER CRITICADO (OU PARA SER LIDO)
por Pablo Cruz Vieira (escrito em maio/2001)
Os Universitários Brasileiros não lêem. Com esta premissa começo meu artigo. Muitos me tomaram como um «radicalzinho esquerdista desordeiro», enfim, um intelectualóide nostálgico dos anos 60, época em que os estudantes liam… e muito; outros nem terão um conceito de minha pessoa, pois, eles, como sempre, não irão ler este artigo. E alguns dirão: «ele tá sendo radical demais ao afirmar isto, não é bem assim…”
Pois é, eu quero é isso. Eu quero polemizar! Quero ser ouvido! Quero falar algo que acontece mas ninguém debate. Afinal, não somos «a elite intelectual brasileira»? Não somos «os cérebros privilegiados», «as cabeças pensantes»? Não arrotamos por aí (ou alguém faz isso por nós) que o destino da nação está em nossas mãos.
Em primeiro lugar deve-se deixar claro: as idéias transformam o mundo, nossa sociedade, a realidade que nos cerca. E para obtê-las é preciso ler, criando assim um embasamento teórico para fomenter a discussão sobre nossos problemas e chegar a resultados práticos. Harold Bloom, importante crítico literário norte-americano, numa entrevista à revista Veja, já decretava: “Eu diria que uma democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. E ninguém faz isso sem ler.»
Porém, apesar do exposto acima, a nossa geração universitária (e me incluo nesse “hall da fama”) está impregnada por uma “letargia”, um total desinteresse de buscar, procurar, aprender. Ninguém lê, ninguém discute. Hoje em dia, os jovens buscam soluções fáceis, fórmulas prontas «ruminadas» por outrem. Ao invés de ler um bom livro, preferem ver a adaptação cinematográfica do mesmo; para nos informamos, abrimos mão da leitura de revistas de informação e opinião, bem como de periódicos de credibilidade, e vamos assistir ao Jornal Nacional. É a lei do menos esforço. É a falta do hábito de ler.
Conseqüência: o despreparo. Não temos idéias, não conseguimos sustentar nossos pontos de vista, nossas crenças. Nem ao menos conseguimos, de uma maneira satisfatória, emitir nossas opiniões.
A redação no vestibular é um bom exemplo de como a falta de leitura influencia diretamente o ato de escrever e a nossa própria vida. Nós, jovens, nos afligimos diante da folha de papel em branco – o desespero e o embaraço são notórios. «Como colocarei minhas idéias no papel?», «Como argumentarei?», «Como tornarei claras as minhas idéias?” são perguntas recorrentes dos futuros universitários brasileiros. A resposta é simples e única: o ato de ler precede o de escrever.
Eu, enquanto universitário e cidadão B-R-A-S-I-L-E-I-R-O, quero ler, discutir, analisar, interpretar, aprender e ensinar. Enfim, quero colher todos os frutos originários do simples, singelo e, por isso mesmo, mágico «ato de ler». Quero me tornar um agente ativo/modificador da minha sociedade, da minha oprimida e injusta sociedade.
Pois é, sei que agora, ao final deste artigo, muitos me criticarão; outros, como escrito no início deste texto, nem o lerão. Mas encarem estas mal traçadas linhas como um desabafo, um ´GRITO´ contra a letargia que tomou conta de nossa tão «exaltada elite intelectual brasileira»: o universitário. É um fato: não lemos e, devido a isso, não teremos boas idéias e não mudaremos o que achamos injusto, abusivo, exploratório.
Caso não me levem a sério, não me decepcionarei. Conheço a minha geração. Caso queiram levar em conta estas minhas divagações, critiquem, polemizem, discutam e, sobretudo, leiam, afinal, este é um artigo a ser criticado... ou para ser lido.
Agradecimentos à Paulo (meu pai), Conceição (mainha), Olga (minha vó), Mário de Andrade, (Harold) Bloom e Thoreau.
P.S. «Ler para viver» (Gustave Flaubert) / “Ler é a arte de desfazer nós» (Goethe)
quarta-feira, outubro 22, 2008
A Vida, o Universo e Fernando Pessoa...
Pois é, hoje foi um dia daqueles. Tive que pensar num abrigo, em palavras sábias e inspiradoras para, mesmo sabendo que tem muita coisa que tá uma m....., poder enfrentar os obstáculos e superá-los e, ainda por cima, saber que tudo faz parte de um aprendizado e que a caminhada era necessária.
Não deu outra, lembrei de Fernando Pessoa e sua poesia. Fui remexer um livrinho dele de poucas páginas que, no entanto, contém mensagens tão complexas como a vida. Em “Mensagem”, mas especificamente no poema “Mar Português”, Pessoa escreve:
Valeu a pena? Tudo vale a pena
....
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Pessoa no momento de inspiração divina escreve isso! Apesar dos perigos, sempre há beleza. Apesar da tristeza, sempre há alegria. Apesar da incredulidade, sempre há esperança. Nossas vidas têm perigos e abismos mas também possui a beleza da criação divina.
Estou um pouco chateado agora, porém, sei que minha alma não é pequena, meu coração muito menos. Tudo tem sentido. Tudo faz parte da difícil caminhada de se tornar um ser humano melhor. Nesse instante, tenho certeza que tudo vale a pena e fico feliz de poder pensar dessa forma.
Carpe Diem.
segunda-feira, outubro 20, 2008
Flamengo 1x 0 Vasco

sábado, outubro 18, 2008
Dia 19/10: Dia da Fernanda

O aniversário sempre é uma data cercada de significados. É a celebração da vida, a confirmação, o recomeço, a oportunidade, a felicidade, a confirmação de que existe Deus e Ele está olhando por nós e de que existem pessoas que lembram de nosso aniversário e se sentem felizes por nós existirmos. Sou uma dessas pessoas que está lembrando de seu dia e se sente feliz por você existir. Sei também que sou mais uma pessoa das muitas que te acham especial. Então, celebre junto com sua família, seus amigos e todas pessoas especiais para você. Seja do jeito que te conheci e, durante sua vida, acrescente mais virtudes, sempre busque melhorar como ser humano. Esta busca é incessante e recompensadora.
My Immortal (by Evanescence)
You and Me (by Lifehouse)
quarta-feira, outubro 15, 2008
Descobrindo bandas...

segunda-feira, setembro 29, 2008
Vivendo radicalmente... na Chapada Diamantina
O vídeo foi rápido, mas dá pra perceber que, devido ao meu corpo fisicamente "em forma" eu espalho água mesmo, rsrsrs. Em breve, mais coisas sobre essa viagem marcante.
terça-feira, setembro 23, 2008
Luis Fernando Veríssimo é o cara!

quinta-feira, setembro 18, 2008
Parabéns
"Os nossos melhores dias estão à nossa frente… Feliz Aniversário."
Vanessa da Mata - Amado
A estrada para o céu - by Led Zeppellin
segunda-feira, setembro 15, 2008
Dia 25/Setembro: um dos dias mais especiais do ano : Fernanda´s Day
"Os nossos melhores dias estão à nossa frente… Feliz Aniversário."
domingo, setembro 14, 2008
Nada Surf: o rock continua se renovando...
A banda já tem, relativamente, um tempinho na estrada. Foi fundada em 1992 em Nova York no cenário do rock alternativo. Em 1996 com seu album High/Low, conseguiu reconhecimento, principalmente, pelo sucesso da música “Popular”, uma boa crítica à alguns valores deturpados da sociedade atual. Muita gente achou que seria uma banda de um sucesso apenas, porém, os outros álbuns provaram que a banda tem valor e uma incrível musicalidade.
Alguns outros motivos que me fazem gostar do Nada Surf: às vezes, acho que todas as atuais bandas de rock tocam várias músicas melosas, exageradamente românticas etc. Nada contra isso, pelo contrário, gosto muito das baladas de qualquer banda de rock (ou melhor, de quase todas bandas de rock), mas já tá enchendo o saco. O recurso da «balada» não pode ser usado desse jeito o tempo todo. Banalizou! Ainda bem que o Nada Surf mistura, varia, compõe e toca músicas distintas, tem um repertório eclético.
Algumas «favorite Nada Surf songs»: eu gosto do primeiro hit (Popular) é uma música que faz pensar, adoro «Inside of love» do álbum Let Go (de 2003), sou fã de carteirinha de“Always Love” (minha favorita) e “Blankest Year” do álbum de 2005 (The Weight is a Gift) e do novo disco (Lucky, de 2008) ouço várias vezes “Weightless” (que faz parte da trilha sonora do seriado Heroes) e a baladinha “Are you Lightning?”.
Mas tem várias outras músicas “cool”. O bom é isso, toda vez que a gente põe um álbum do Nada Surf pra tocar, descobre mais alguma outra música interessante.
Quer saber mais: o site oficial dos caras é esse: http://www.nadasurf.com/
Informações adicionais: o Nada Surf tem a seguinte formação: Matthew Caws (guitarra e vocal), Daniel Lorca (baixo), e Ira Elliot (bateria). Aqui embaixo está o clip da música Always Love, a minha favorite Nada Surf song.